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Data de ref. 04/02/2025
Tivemos 12 dias seguidos de alta do real, mas ainda e cedo para comemorar…
Bom dia, pessoal.
Os mercados globais seguem repercutindo os desdobramentos da escalada protecionista do presidente americano, Donald Trump, gerando reacoes mistas nos principais indices internacionais. Na Asia, os mercados encerraram o dia sem uma tendencia unica, refletindo a cautela dos investidores diante do acirramento das disputas comerciais. Alem disso, o Indice de Gerentes de Compras (PMI) de Servicos da S&P Global registrou uma queda mais acentuada do que o esperado em janeiro, ampliando as incertezas sobre a recuperacao economica da regiao.
Na Europa, o sentimento tambem e predominantemente negativo, com investidores assimilando os resultados corporativos de grandes empresas do continente, como Novo Nordisk e GSK. Apesar das surpresas positivas nesses balancos, o mercado permanece em alerta com a decisao de Trump de impor tarifas de 10% sobre as importacoes chinesas, alem do aviso de que a Uniao Europeia será o proximo alvo.
Nos Estados Unidos, os futuros operam em baixa enquanto os investidores aguardam a divulgacao do relatorio ADP de criacao de empregos no setor privado. O dado ganha ainda mais relevancia apos o relatorio JOLTS de ontem ter indicado uma desaceleracao no mercado de trabalho americano — o enfraquecimento do mercado de trabalho reforca as expectativas de cortes de juros pelo Federal Reserve. Alem disso, a temporada de balancos continua influenciando o humor dos investidores. As acoes da Alphabet (Google) e da AMD registraram quedas expressivas apos resultados decepcionantes divulgados na noite de ontem, adicionando mais pressao ao mercado.
No setor de commodities, o petroleo opera em baixa, pressionado pelo aumento dos estoques nos Estados Unidos e pelas crescentes tensoes comerciais entre China e EUA. A queda da commodity contrasta com o movimento de alta observado na sessao anterior, quando Trump restabeleceu a politica de pressao máxima sobre o Ira, impondo novas restricoes as exportacoes de petroleo bruto do pais.
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00:58 — Nao, o real nao está forte…
No Brasil, o dia traz como destaque a divulgacao dos resultados de grandes bancos, como Santander pela manha e Itau no periodo da noite. No campo macro, a atencao se volta para os dados da producao industrial de dezembro, que deve acelerar sua queda para 1,2% no mes. Apesar do crescimento acumulado de quase 3% ao longo de 2024, os sinais de desaceleracao da atividade economica já sao evidentes, o que corrobora com a sinalizacao mais cautelosa do Copom em sua ata divulgada ontem.
Outro ponto que chama atencao e a sequencia de desvalorizacao do dolar frente ao real, chegando agora a sua 12a sessao consecutiva de queda (faz 20 anos que nao temos uma sequencia tao longa). No entanto, um cambio a R$ 5,77 ainda nao e motivo para comemoracao. Essa reversao de tendencia se explica, em parte, pelo enfraquecimento global do dolar apos a posse de Donald Trump, que apenas nesta semana voltou a recuperar forca com as novas disputas comerciais. No ambito local, há uma leve melhora no ambiente, embora sem mudancas estruturais significativas.
Dois fatores internos ajudam a explicar essa movimentacao cambial. Primeiro, o compromisso do Banco Central em manter uma postura firme tem fortalecido o “carry trade”, tornando o real mais atraente para investidores estrangeiros em busca de rendimento. Segundo, como mencionamos no inicio do ano, o nivel do mercado importa: apos a queda generalizada dos ativos brasileiros no final de 2024, uma recuperacao, ainda que parcial, era esperada. Entretanto, essa valorizacao da moeda brasileira nao deve ser motivo para complacencia: o cambio ainda reflete um patamar elevado e os desafios fiscais permanecem longe de uma solucao definitiva.
O risco agora e que a recente queda do dolar sirva de justificativa para o governo postergar medidas essenciais de ajuste fiscal — um comportamento recorrente no Brasil, onde qualquer sinal de alivio se traduz em relaxamento das reformas necessárias. O pais ainda precisa lidar com o orcamento de 2025 (so depois do Carnaval), que pode trazer surpresas negativas relacionadas as despesas obrigatorias, alem de um quadro fiscal preocupante, com a divida publica crescendo 1,55% em dezembro frente a novembro, atingindo R$ 7,316 trilhoes (projecoes indicam que esse montante pode alcancar entre R$ 8,1 trilhoes e R$ 8,5 trilhoes ate o final de 2025).
Se há um ponto positivo no cenário politico, ele vem das primeiras declaracoes do novo presidente da Camara, Hugo Motta. Suas mensagens iniciais foram bem recebidas pelo mercado, sinalizando que o Congresso nao deve avancar com uma ampliacao da faixa de isencao do Imposto de Renda sem uma compensacao clara. Alem disso, há um alinhamento maior entre a cupula do Congresso e a equipe economica do governo, em detrimento da ala politica mais expansionista. Motta tambem enfatizou que nao ve espaco para propostas que envolvam aumento de arrecadacao, defendendo, em vez disso, cortes de gastos. Esses sao sinais encorajadores, mas que ainda precisam se traduzir em acoes concretas para restaurar a confianca fiscal no Brasil.
01:49 — E a Reforma Ministerial?
Outro fator que tem contribuido para a valorizacao do real e a crescente expectativa de uma mudanca no pendulo politico em 2026, algo que já discutimos extensivamente. As pesquisas mais recentes escancararam a queda na aprovacao do governo, sinalizando um ambiente politico mais desafiador para Lula. Um presidente enfraquecido naturalmente aumenta a probabilidade de uma mudanca na conducao da politica economica em Brasilia, cenário que, considerando a resistencia de Lula a reformas pro-mercado, seria visto como positivo para os ativos brasileiros.
Alem disso, alternancias regulares entre governos de espectros opostos sao essenciais para a saude democrática de qualquer pais. O atual momento social e economico global parece favorecer uma guinada para governos mais a direita, como resposta natural ao ciclo anterior, mais progressista. O mercado já comeca a precificar que um candidato alinhado a uma agenda fiscal mais responsável e com vies reformista teria, a partir de 2027, um ambiente politico e social mais favorável para governar. No cenário ideal, essa transicao se fortaleceria ainda mais caso nem Lula nem Bolsonaro participassem do pleito, abrindo espaco para uma renovacao geracional na politica. A ascensao de candidatos mais moderados, tanto na direita quanto na esquerda, poderia representar um avanco institucional significativo para o Brasil, reduzindo a polarizacao.
No entanto, ainda há um longo caminho ate lá, e Lula certamente buscará reforcar sua posicao para evitar um desgaste irreversivel. Nesse sentido, uma Reforma Ministerial e esperada já neste inicio de ano, como um movimento para recompor aliancas e melhorar a governabilidade. Nos bastidores, a ala mais pragmática do PT tem intensificado o diálogo com lideres do Centrao, mas tem ouvido alertas claros: uma simples rearranjo de cadeiras, sem mudancas estruturais, nao será suficiente para reverter a deterioracao da credibilidade do governo. Para obter um impacto real, avaliam os articuladores politicos, seria necessário uma verdadeira reforma ampla.
Dentro desse contexto, uma das sugestoes que circulam entre os principais partidos do Congresso e uma mudanca estrategica nas cadeiras ministeriais mais importantes. Segundo fontes do Centrao, Lula deveria considerar deslocar Fernando Haddad para a Casa Civil e nomear Geraldo Alckmin para a Fazenda. Embora nao esteja claro se essa troca realmente ocorreria, ela poderia tirar Haddad do centro dos holofotes negativos, preservando-o como o unico sucessor viável de Lula dentro do PT — apesar de seu historico recente de derrotas eleitorais. Uma reconfiguracao ministerial bem estruturada poderia, na prática, representar uma especie de renovacao do governo, algo que acompanharemos de perto nas proximas semanas.
02:31 — Entre a guerra comercial e os resultados corporativos
Nos EUA, as atencoes na guerra comercial se voltaram para a mais recente resposta da China, que anunciou tarifas retaliatorias sobre importacoes americanas. Apesar desse cenário desafiador, o mercado de acoes registrou alta na sessao de ontem, impulsionado por um relatorio Jolts mais fraco do que o esperado, sinalizando um possivel arrefecimento no mercado de trabalho. Esse dado reforca a expectativa de que o Federal Reserve possa ter mais espaco para reduzir as taxas de juros em 2025.
Hoje, o foco se volta para o relatorio de empregos ADP, que pode reforcar essa visao caso traga novos sinais de desaceleracao no mercado de trabalho. No entanto, o dado mais aguardado da semana será divulgado apenas na sexta-feira, com a publicacao do payroll, que deve fornecer um panorama mais abrangente sobre a saude do emprego nos EUA e, consequentemente, influenciar as apostas sobre a politica monetária.
Paralelamente, seguimos acompanhando os desdobramentos da temporada de balancos corporativos. Ate o momento, quase metade das empresas do S&P 500 já divulgou seus resultados, e os lucros por acao estao projetados para registrar um crescimento anual de 11,5%, com as receitas avancando 4,6%. Esse ritmo de expansao da receita seria o segundo mais rápido desde a recuperacao economica de 2021. Ainda assim, nem todos os balancos vieram dentro das expectativas. Nomes como PepsiCo, PayPal, AMD e Alphabet decepcionaram o mercado. Para o pregao de hoje, os investidores aguardam a divulgacao dos resultados de grandes companhias, como Arm Holdings, Ford Motor, MetLife, Uber e Walt Disney.
03:27 — Mais volatilidade
Já era esperado que as acoes americanas enfrentassem pressao caso Donald Trump anunciasse tarifas mais severas do que as já precificadas pelo mercado ou rejeitasse uma implementacao gradual, como vinha sendo sugerido por sua equipe economica. Esse cenário adicionaria um fator de instabilidade a um mercado que, apesar de sua forte valorizacao recente, já opera em niveis elevados de incerteza.
Vale lembrar que o S&P 500 acumulou uma alta de aproximadamente 60% desde janeiro de 2023, impulsionado, em parte, por um ambiente de expectativas moderadas em relacao ao crescimento economico e aos lucros corporativos. Nos ultimos dois anos, predominava o temor de uma recessao iminente nos EUA, o que manteve as projecoes conservadoras e facilitou a superacao das estimativas por parte das empresas. Agora, com um consenso mais otimista e sem o mesmo receio de recessao, o cenário se torna mais desafiador. A barra para surpresas positivas está mais alta, e qualquer decepcao pode ter um impacto mais significativo nos mercados.
Alem disso, a projecao atual para o crescimento do PIB dos EUA em 2025 e consideravelmente mais robusta do que as estimadas nos anos anteriores, o que aumenta a sensibilidade do mercado a novos riscos. Isso significa que, em um ambiente de valuations elevados, um aumento na incerteza politica e comercial — particularmente sob uma retorica mais agressiva de Trump — poderia tornar as acoes americanas mais vulneráveis a correcoes e amplificar a volatilidade.
04:13 — Estresse geopolitico
A incerteza no cenário global se intensificou ainda mais apos o presidente Donald Trump sugerir que os Estados Unidos poderiam assumir o controle da Faixa de Gaza e liderar a reconstrucao do territorio, devastado pelo conflito desencadeado pelos ataques terroristas do Hamas contra Israel. Essa proposta representaria uma mudanca significativa na postura dos EUA em relacao a regiao e levanta uma serie de implicacoes geopoliticas. A fala foi proferida durante uma coletiva de imprensa conjunta com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu. Trump fez essas declaracoes apos várias nacoes árabes rejeitarem sua sugestao anterior de que os palestinos deveriam ser permanentemente realocados para fora de Gaza.
Apesar desse posicionamento, nao parece haver um apetite real do governo americano para se envolver em um conflito prolongado na regiao, seja em Gaza ou na Ucrania. No caso do leste europeu, cresce a sinalizacao de que o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, estaria mais disposto a negociar diretamente com Vladimir Putin para discutir um possivel acordo de paz, diante da crescente fadiga do Ocidente em continuar financiando a guerra contra a Russia. Esse possivel realinhamento nas estrategias dos EUA e seus aliados pode ser um fator-chave para os mercados nos proximos meses.
05:05 — Novas verticais
Ao longo da semana, mencionei meu entusiasmo com o resultado do Itau, que será divulgado na noite de hoje. No entanto, outro nome que merece atencao, nao apenas para a temporada de balancos, mas para o ano como um todo, e Porto Seguro (PSSA3). Já recomendado anteriormente neste espaco, o papel acumula alta de mais de 30% nos ultimos seis meses, refletindo a evolucao da empresa na diversificacao de seus negocios e na reducao gradual da dependencia de seguros automotivos. …
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